sexta-feira, 27 de abril de 2012

A importância da consulta ao nutricionista


A consulta ao nutricionista é fundamental para a saúde. Ele vai pedir exames clínicos, se necessário, medir altura e peso para a prescrição de uma dieta individual que atenda às suas necessidades.
Estudos realizados comprovam que a dieta é imprescindível para a redução de elevados níveis de colesterol, glicose, triglicerídeos e que o indivíduo que está muito além de seu peso ideal ou muito abaixo está pondo em risco a sua vida.
A obesidade, por exemplo, traz sérias consequências: hipertensão, diabetes, aterosclerose, AVC (derrame), infarto, angina, insuficiência renal, entre outras.
A magreza pode indicar sinal de diabetes, anorexia nervosa, distúrbios digestiva (má absorção), entre outras.
É importante lembrar também, das gestantes e nutrizes (mães que amamentam). A orientação nutricional ajuda a manter o peso gestacional regular, sem excessos que poderiam prejudicar o parto e consequentemente o bebê, e as nutrizes que necessitam de uma alimentação balanceada a fim de produzir leite mais nutritivo.
Os idosos também precisam de uma alimentação equilibrada, pois nesta fase o organismo está com o metabolismo mais lento e a digestão deve ser mais fácil e com alimentos mais leves.
nutricionista.jpg (385×365)Não tenha medo de perguntar. Nutricionista não é apenas um profissional que passa dietas para emagrecer, ele visa manter a saúde promovendo a educação para adultos e crianças. Informe-se.

Nosso corpo é uma verdadeira máquina, que precisa de energia para realizar as suas inúmeras funções diárias. Indivíduos que, por exemplo, têm por hábito se exercitar em jejum, ficar sem se alimentar por longos períodos para emagrecer, não imaginam o mal que fazem ao próprio organismo. 
Pode até ser que essas pessoas tenham uma redução de massa corporal, mas tal redução não é saudável, pois como todos nós sabemos, “tudo o que vem fácil, vai fácil”. 

Além disso, ao passar muitas horas sem receber nutrientes, nosso organismo, em um mecanismo de sobrevivência, “entende” que deve estocar energia porque sua escassez é grande, e quando finalmente nos alimentamos, ele utiliza uma parcela dessa energia para continuar suas atividades vitais e armazena o restante, em forma de gordura (triglicérides). 

Com o tempo, isso ocasiona uma redução de nossa taxa metabólica basal (energia necessária para a realização de funções básicas, como respirar, batimentos cardíacos, funcionamento de todo o organismo), juntamente a um aumento de triglicérides e de colesterol. 

Resumindo: ao nos alimentarmos após várias horas de jejum, sentimos maior nível de fome, ingerimos uma quantidade de energia superior à que precisamos e ainda a estocamos, resultando no tão temido ganho de peso e no desnecessário risco de doenças crônicas não transmissíveis. 

Daí vem a importância do profissional nutricionista e da adequação da reeducação alimentar ao cliente/paciente, conscientizando-o de que seu sucesso depende muito mais de seus esforços e iniciativa. Tal reeducação deve priorizar uma alimentação regular ao longo de todo o dia, com cinco a seis refeições diárias, de três em três ou no máximo, de quatro em quatro horas, a fim de manter nosso metabolismo sempre ativo. 

A partir da ingestão de macro (carboidratos, de preferência, integrais; proteínas e lipídeos benéficos, como os ácidos graxos mono e poli-insaturados), micronutrientes (vitaminas e minerais) advindos dos alimentos, além da água, todos nos momentos certos, em suas quantidades apropriadas e equilibradas, sentimos maior saciedade e menor necessidade de “beliscar” e consumir guloseimas, pois estaremos fornecendo a nosso organismo grande parte do que ele precisa para funcionar e para nosso cotidiano, diariamente. 

E, adicionalmente, caso queiramos consumir, por exemplo, um doce ou um chocolate, não teremos uma preocupação tão grande em relação a ganhar peso, pois o consumiremos em quantidades adequadas, e não como se ele fosse a última das últimas guloseimas. Saúde!