domingo, 22 de maio de 2011

Dormir bem é fundamental

Entre todos os problemas que podem ser causados pela privação do sono, os distúrbios hormonais estão entre os mais importantes. As pessoas que dormem menos do que o necessário estão dificultando a tarefa do organismo de realizar alguns processos que são fundamentais para o equilíbrio entre todas as funções que o corpo precisa desempenhar para ser saudável.

O crescimento, por exemplo, é especialmente afetado quando o sono é curto ou de má qualidade. É durante o sono que ocorre a maior quantidade de produção do hormônio GH, que é responsável pelo desenvolvimento. Esse pico se dá durante a primeira fase do sono profundo, menos de uma hora após o início do período de descanso.

A leptina, que controla a saciedade do indivíduo, é liberada em grande quantidade durante o sono. Assim, uma pessoa que tem dificuldade para dormir bem ficará mais propensa a se tornar obesa, devido à ausência da saciedade durante o dia e o aumento da ansiedade nas atividades cotidianas.

A médica e pesquisadora do sono Fernanda Haddad conta que as mulheres têm maior probabilidade de sofrer problemas hormonais em decorrência do sono deficiente, principalmente devido à menopausa, que geralmente começa a apresentar seus sintomas entre 45 e 50 anos. 
O perigo das disfunções hormonais em decorrência do sono vem aumentando. A sociedade atual exige do indivíduo um comprometimento quase integral ao trabalho e está fazendo com que muitas pessoas pensem que podem adaptar o corpo a um número cada vez menor de horas de sono.

Entre as características associadas ao envelhecimento precoce, está a ausência de um sono eficaz. Os insones e as pessoas que forçam o despertar de forma antinatural com muita frequência, em horários nos quais o corpo ainda não está preparado, estão diminuindo a sua própria capacidade intelectual, pois os lapsos de atenção se tornam mais longos e corriqueiros. Desse modo, o fato de exagerar no trabalho e
 
negligenciar o sono tende a piorar o desempenho humano nas tarefas corporativas, em vez de melhorar.
 
ATE MAIS!!!!!! 

Alimentos que estimulam o cérebro







Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. Confira abaixo alguns nutrientes e minerais amigos do cérebro:

- Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo: Sais minerais que participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro, iogurtes.

- Vitamina E: Poderosa ação antioxidante. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Vitamina C: Famosa ação antioxidante. Presente nas sementes frescas e cruas que foram pré-geminadas, assim como na maioria das frutas.
- Vitaminas do complexo B: Regulam a transmissão de informações (as sinapses) entre os neurônios, presente nas sementes e nas fibras dos alimentos integrais e proteínas.

- Bioflavonoides: São polifenois com forte ação antioxidante. Além das sementes, são encontrados também no limão, frutas cítricas, uva e nas folhas verde escuro.

- Colina: Participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Acetil-colina: Um neurotransmissor, fundamental para as funções de memorização no hipocampo. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Fitosterois: Estimulante poderoso do sistema de defesa do organismo, reduzindo proliferação de células tumorais, infecções e inflamações. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Fosfolipídeos (entre eles a Lecitina): Funcionam como um detergente, desengordurando todos os sites por onde passa. Além disso, participam na recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. Presente em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio. 
- Ômega-3: Funciona como um antiinflamatório poderoso, evitando a morte dos neurônios. Existem somente três fontes: os peixes de águas frias e profundas e as sementes de linhaça e prímula.

- Carboidratos: A glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante.

- Cafeína: É um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória. Café e chá verde.

- Triptofano: Aminoácido que atua no sono e na performance cerebral. Pode ser encontrado no leite, queijo branco, nas carnes magras e nozes. 
 
 
UM ABRAÇO A TODOS!!!!

10 revelações sobre a gastrite

1- A gastrite pode ser causada apenas pela má alimentação? Ou os alimentos irritantes só devem ser controlados por quem já sofre de gastrite?Existem diversas causas da gastrite. O cardápio por si só, porém, não é apontado como responsável pela doença. A inflamação do estômago só acontece por causa da alimentação quando você consome alimentos ou água contaminados pela bactéria Helicobacter pylori. Vale lembrar que hábitos alimentares errôneos, como jejuns prolongados ou refeições muito rápidas, e o abuso de alimentos irritantes, como café, refrigerantes e condimentos, contribuem para o agravamento da gastrite. Solucionar tais questões, equilibrando o cardápio e ajustando os hábitos, melhora a vida de quem passa pelo problema e é capaz de evitar que ele se desenvolva.

2- Dá para ter uma boa qualidade de vida mesmo apresentando gastrite?
Sim. A idéia de que a inflamação não tem cura não se estende a todos os casos. Com exceção das gastrites atróficas (casos em que ocorre uma degeneração da mucosa do estômago), a inflamação é solucionada em 80 a 90% dos casos. Além disso, quando a gastrite for leve ou estiver em processo de cura, a qualidade de vida do paciente será a mesma de uma pessoa que não apresenta o problema. Desde, é claro, que as recomendações médicas sejam seguidas adequadamente.

3- O estresse pode ser considerado sinônimo de pré-disposição à gastrite? Por quê?
Apesar de o estresse ser um fator agravante importante, não existe uma relação direta com o desenvolvimento da gastrite. Ele faz com que o estômago produza mais ácido, diminuindo também as defesas do organismo contra a substância. O resultado são alterações no movimento do estômago, levando a pessoa a sentir uma série de sintomas, não necessariamente relacionados à gastrite.

4- Azias freqüentes podem ser sinais de que a gastrite está prestes a se instalar?
Normalmente, a azia está relacionada a outras doenças que podem co-existir com a gastrite. Um exemplo é o refluxo gastro-esofágico. Somente o médico vai poder diferenciar os problemas.

5- Quando os medicamentos contra a gastrite precisam entrar em ação?
Os remédios contra a gastrite são recomendados sempre que os sintomas estiverem incomodando. Porém, o uso deve ser acompanhado de orientação médica e nunca de forma isolada, seguindo também as recomendações alimentares.

6- Que tipo de remédio combate a gastrite?
A maioria dos remédios atua na diminuição ou no bloqueio da acidez estomacal. Existem ainda, medicamentos voltados para a melhora da movimentação do estômago e remédios direcionados para aliviar a dor. Os antibióticos entram em cena nos casos em que a gastrite é causada pela bactéria Helicobacter Pylori.

7- Homens e mulheres são vítimas na mesma medida?
Não existem evidências que apontem para a diferença de acometimento entre homens e mulheres.

8- Além da queimação, quais sinais denunciam a gastrite?
A popularmente conhecida como dor de barriga acomete os pacientes que sofrem de gastrite. Ela ataca, principalmente, a parte mais alta da barriga e pode vir em forma de queimação, ou ainda, aperto e cólica. Enjôos acompanhados, ou não, de vômitos, são mais participantes da lista de sintomas. Outro sinal de alerta é quando mesmo comendo pouco, a sensação de estufamento aparece.

9- Toda gastrite dói? Em termos de sintomas, qual a diferença delas?
Nem sempre a dor aparece. Em alguns casos, pode ser um incômodo leve. Mas, qualquer tipo de gastrite apresenta um ou mais dos sintomas listados acima.

10- A fitoterapia pode ajudar os pacientes com gastrite? E outros recursos da medicina alternativa?
Não diretamente. A ação da espinheira santa é um dos recursos alternativos que atua como um antiácido leve. Ainda como coadjuvante do tratamento da gastrite, medidas anti-estresse podem ser usadas.

Fonte: Orlando Ambrogini Jr. médico assistente da disciplina de gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM)

Alimentos que aumentam a saciedade

Além de uma alimentação adequada, é importante adotar alguns hábitos amigos da saciedade, como mastigar devagar e não colocar no prato mais do que se pode comer, já que o cérebro processa a saciedade pelo tempo que você passa comendo, não pela quantidade de alimento ingerido. Comer de três em três horas sem pular refeições também é importante, pois o jejum prolongado faz com que os sinais de fome venham mais rápido, o que nos faz comer mais. Porém, comer de três em três horas não quer dizer beliscar o tempo inteiro. Refeições completas são essenciais para a nossa saciedade não ficar
comprometida. Conversamos com especialistas e descobrimos os alimentos campeões da saciedade: 
    Banana Nanica - Foto Getty Images
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  • Banana nanica: Embora ela seja mais calórica que outras frutas, como maçã, pêra e abacaxi, ela contém cerca de 1,9g de fibras por unidade, sendo a campeã no quesito saciedade. "Um boa escolha é consumi-la junto a vitaminas, ou no lanche da manhã, por exemplo" ]. 
  • massas - Foto Getty ImagesSalada - Foto Getty Images
    Saladas cruas: As folhas verdes são campeãs de fibras e também contam com outra particularidade quando o assunto é saciedade: elas exigem muita mastigação. "Este é um mecanismo fundamental para o cérebro avisar a hora certa de você parar de comer", diz a nutricionista Júnia Bolognesi. Por isso inclua sempre as saladas cruas no almoço e jantar. "Outra dica importante é incluir os talos das verduras e legume, pois também são ricos em fibras", completa. 
Pães: Os pães, principalmente os integrais, são alimentos que naturalmente garantem uma sensação de saciedade. "Os pães integrais possuem grandes quantidades de fibras, que contribuem para aumentar a saciedade".
Pães - Foto Getty Images
arroz e feijão - Foto Getty Images
Arroz e feijão: Essa dupla é imbatível quando o assunto é saciedade. O arroz possui várias vitaminas do complexo B, carboidratos, cálcio, folato e ferro. Já o feijão é um alimento rico em proteína vegetal, fibras, fonte de ferro e vitaminas do complexo B.

"Ele é um tipo de amido resistente, ou seja, o carboidrato do feijão demora mais tempo para se transformar em glicose (açúcar no sangue), evitando picos de insulina e que o metabolismo fique lento", diz Júnia. Além do valor nutricional, a ingestão do arroz com feijão proporciona uma saciedade de longa duração. Dê preferência ao arroz integral por conter fibras.  

Massas Integrais: as massas integrais contêm fibras, que dão mais saciedade, além de diminuírem a velocidade de digestão do carboidrato, o que faz com que a fome demore mais para voltar. No caso das massas refinadas sem fibras, Júnia explica que o carboidrato presente nelas se transforma em açúcar muito rápido no sangue, disparando a produção de insulina que, em excesso, aumenta os estoques de gordura do nosso organismo. 
massas - Foto Getty Images



Iogurte e Frutas - Foto Getty ImagesFrutas associadas a grãos e iogurtes: as frutas e os grãos são excelentes fontes de fibras. Quando associados ao iogurte, ou qualquer outro laticínio, oferecem maior saciedade, pois esses últimos contém grandes quantidades de proteína. "A digestão é mais lenta, retardando o esvaziamento gástrico e, consequentemente, a fome", diz Júnia. Dê preferência aos laticínios desnatados e sem sabor.


Sucos Naurais - Foto Getty Images
Sucos naturais: A presença dos sucos naturais à mesa, nunca os artificiais ou os refrigerantes, também garantem uma maior saciedade. Júnia explica que o suco de frutas não tem o mesmo conteúdo de fibras da fruta in natura, porém você pode enriquecê-lo acrescentando as cascas das frutas, vegetais, grãos e até em forma de vitamina. 
Damasco - Foto Getty Images

Damasco: a nutricionista Ana Paula de Souza, do Citen, explica que o damasco contém gorduras, que têm lentidão na digestão, e seu sabor doce aumenta a saciedade e inibe o esvaziamento gástrico. Dê preferência ao damasco seco que contém maior quantidade de fibras. 
Carnes - Foto Getty ImagesCarnes: por serem ricas em proteínas e gorduras, as carnes retardam o esvaziamento gástrico e aumentam a saciedade. "Porém não devem ser consumidas em grandes quantidades com o objetivo de induzir à saciedade. O ideal é acompanhá-las de outros alimentos, como verduras e legumes.,

Queijos - Foto Getty Images
Queijos: eles são fontes de proteínas que retardam o esvaziamento gástrico. Prefira os queijos brancos ao invés dos queijos amarelos, por terem menos gorduras. 




Leite Desnatado - Foto Getty Images

Leite desnatado: "Isento de gorduras e rico em proteínas, esse tipo de leite pode ser misturado a sucos e batidos com frutas para proporcionar maior satisfação", conta Júnia. 
Oleaginosas - Foto Getty Images
Oleaginosas: Castanhas, amêndoas, nozes. Além de serem uma ótima fonte de gorduras mono e poli-insaturadas, consideradas saudáveis para o organismo, Ana Paula conta que elas são ricas em proteínas vegetais que, quando chegam ao estômago, liberam enzimas de saciedade.