segunda-feira, 21 de março de 2011

Sintomas de Mal de Parkinson


Os sintomas que caracterizam o Mal de Parkinson são os tremores intensos e a rigidez muscular, porém, a intensidade e a região afetada por eles variam de acordo com o estágio da doença em que o paciente se encontra. São essas:

Fase 1: em sua primeira fase, a doença atinge só um lado do corpo.

Fase 2: atinge os dois lados do corpo, e os sintomas podem aparecer inclusive na região da linha média do corpo (coluna).


Fase 3: aparecem as primeiras alterações no equilíbrio em consequência da rigidez muscular: "o paciente se sente preso em uma armadura dura e pesada. Quando perde o equilíbrio, não tem o apoio dos músculos do corpo, que o evitem de cair. Ele fica preso pela rigidez muscular", explica Cícero.

Fase 4: o paciente passa a necessitar de auxílio para desempenhar atividades simples do dia a dia, como os cuidados pessoais: colocar roupas, pentear os cabelos e tomar banho tornam-se tarefas difíceis.

Fase 5: a intensidade dos tremores e da rigidez muscular impede o paciente de se levantar e até de realizar atividades como comer. Fase 6: nos casos mais graves, pode ocorrer demência. 
Tratamento
Para o neurologista Cícero Coimbra, o tratamento do Mal de Parkinson deve ser multidisciplinar, envolvendo o uso de medicamentos antidepressivos e, principalmente, atividades alternativas (terapia, exercícios e socialização) para estimular o paciente a se livrar do sofrimento. "Temos que tratar a causa do sofrimento, escutar o paciente e saber os reais motivos da dor emocional", explica o medico. 
Três atitudes que podem auxiliar no tratamento da doença
- Nada de ficar recluso. "Quanto mais tempo o paciente se fecha por vergonha dos sintomas, mais deprimido ele ficará, e isso só piora a doença. Por isso, a melhor solução é aceitar o problema e reagir", recomenda o neurologista. Um exemplo de que esta é a melhor fórmula para conviver bem coma o problema é o ator Paulo José, de 68 anos, que mantém sua rotina de trabalho e não dá chance para a doença avançar. Ele conta que até se mostra mais entusiasmado hoje, depois do diagnóstico: "Na hora de trabalhar, não tenho Parkinson?", diz o ator.

- Família, médicos e amigos devem mostrar ao paciente que é possível conviver com a doença. Fazer com que o paciente se sinta útil e ativo o deixará mais estimulado a reagir à doença. "Deixe-o fazer as coisas, ficar o tempo inteiro em cima faz com que se sinta incapaz", recomenda o neurologista.

- Praticar atividades alternativas, como artesanato e pintura, ajuda a amenizar os sintomas e alivia o estresse emocional. "A área do cérebro responsável pela concentração na hora de executar estas atividades é a mesma que provoca os tremores. Se você usa essa área para executar as atividades, diminui a produção dos tremores",

Transforme a dieta no seu remédio para controlar 7 problemas de saúde

Saiba como lidar com colesterol alto, diabetes, gastrite, osteoporose , entre outros males....

Comer mal é um horror: destrói a pele, enfraquece os cabelos, causa mau humor e, claro, descontrole do peso. Mas não é só isso. Uma dieta desequilibrada traz o agravamento de uma série de doenças crônico-degenerativas . A alimentação saudável é uma necessidade vital, atuando como fator preventivo dessas doenças . A seguir a especialista explica a relação entre o que você come e a prevenção de uma série de problemas. Confira!

1. Colesterol elevado Muitos são os fatores que contribuem para o aumento do colesterol, dentre eles os fatores genéticos, a obesidade e falta de atividade física. No entanto, uma dieta inadequada, rica em gorduras saturadas, sobretudo, nos alimentos de origem animal como óleos, carnes gordurosas, leite integral e ovos, constitui, provavelmente, a principal causa. As gorduras como as saturadas e a gordura trans, encontradas, sobretudo em alimentos industrializados na forma de gordura hidrogenada, são as principais responsáveis pelo aumento do colesterol ruim (LDL) podendo ocasionar o aparecimento de doenças cardiovasculares como arteriosclerose .
Uma alimentação balanceada (rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais) é indicada para todos os indivíduos, especialmente para aqueles que pretendem manter as taxas de colesterol no sangue em níveis desejáveis. O ideal é que não haja exageros na quantidade de gorduras consumida e que saibamos escolher as melhores fontes. Para isso, devemos priorizar alimentos que forneçam maior proporção de gorduras do tipo insaturadas, como os de origem vegetal, e evitar alimentos ricos em gordura saturada e colesterol e os que contenham gordura trans.

As pessoas que têm como objetivo diminuir os altos níveis de colesterol sanguíneo devem evitar bacon, chantilly, maionese, biscoitos amanteigados, doces cremosos, peles de aves, camarão, queijos amarelos, carnes vermelhas gordas, gema de ovos, sorvetes cremosos, creme de leite, lagosta, vísceras. Por outro lado, frutas, pães integrais, aveia, farelo de aveia, farelo de trigo, cereais integrais, feijões, cevada e vegetais folhosos ajudam a pôr as taxas no lugar. Existem também as gorduras consideradas benéficas, como as gorduras insaturadas, que se subdividem em monoinsaturadas e poliinsaturadas, e que, quando consumidas em quantidades adequadas, podem ajudar a reduzir o colesterol ruim no sangue. Os óleos vegetais (soja, canola, girassol, milho, azeite, etc), sementes oleaginosas (gergelim, linhaça, girassol, abóbora, etc), peixes como salmão, atum, sardinha encaixam-se na lista.

2. Obesidade
A obesidade é uma doença multifatorial, que envolve aspectos demográficos, culturais, comportamentais, biológicos, genéticos e psicológicos. No entanto, atualmente a principal causa da obesidade está no desequilíbrio entre as calorias que são consumidas e as calorias que são gastas. Esse excesso de calorias é depositado no organismo e boa parte deste depósito se faz sob a forma de gordura, quanto mais se deposita maior é o grau da obesidade .
A obesidade pode ser considerada como resultado de uma série de transformações principalmente na alimentação e no nível de atividade física. Pular refeições, comer alimentos ricos em gorduras, consumir alimentos industrializados em excesso e outras atitudes desse tipo diminuem a disponibilidade de nutrientes, que são necessários ao bom funcionamento do organismo. Em meio a tantas facilidades para conseguir comida rápida e industrializada, fica difícil manter uma dieta saudável e recusar as ofertas principalmente dos fast foods. Apesar de algumas redes estarem mudando um pouco a qualidade do alimento oferecido, ainda assim o cardápio permanece rico em gorduras, tornando as refeições hipercalóricas, o que contribui para o surgimento da obesidade e todas as doenças associadas a ela como diabetes, hipertensão e doenças do coração.

A dieta deverá ser adequada principalmente quanto ao teor e tipo de carboidratos e lipídios presentes. A diminuição da quantidade de gorduras da dieta geralmente leva a redução da ingestão da energia total e isso pode provocar perda da gordura corporal e, mais especificamente, redução da gordura visceral.

Entre as principais estratégias para a contenção da epidemia de obesidade incluem-se a promoção de um estilo de vida mais saudável, promovendo maior consumo de frutas e hortaliças, restringindo a ingestão de alimentos de alta densidade energética ou pobres em nutrientes e aumentando o nível e freqüência de atividade física.

Procure evitar alimentos calóricos com alto teor de gorduras como carnes gordurosas: vísceras (fígado, coração, rins) e embutidos (lingüiça, salsicha, mortadela, salame, etc.). Evite consumir frituras e preparações altamente calóricas como a parmegiana e à milanesa. Massas com molhos gordurosos como branco e quatro queijo também devem ser evitados, assim como doces em geral e o álcool.

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3. Gastrite Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. A dor da gastrite pode vir acompanhada de azia ou queimação. A azia pode piorar quando a pessoa se deita depois de uma refeição mais volumosa ou rica em gorduras. De um modo geral, a gastrite tem cura. É importante lembrar que o tratamento médico é fundamental e a alimentação adequada, nos períodos de crise, é uma ótima aliada para reduzir o desconforto apresentado.



Se alimentar em lugares calmos e pausadamente, mastigando bem os alimentos é a solução. Uma alimentação realizada em horários regulares com os alimentos adequados ameniza e muito os sintomas da gastrite .Para controlar a gastrite, a dica é não ficar muito tempo com o estômago vazio. O importante é obedecer aos horários das refeições realizando-as com alimentos leves, de fácil digestão .

Para prevenir ou amenizar os sintomas da doença deve evitar: frituras e alimentos gordurosos; frutas ácidas, como laranja, limão, abacaxi, acerola, maracujá; embutidos, como lingüiça, salsicha, salame; café, chocolate, chá mate e chá preto. Refrigerantes, bebidas alcoólicas e gaseificadas também devem ser evitados, assim como alimentos enlatados e em conserva, temperos, como pimenta, vinagre, picles, molho inglês, mostarda, catchup e doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, compotas).
 O fumo também pode dificultar a cicatrização da mucosa estomacal. Sanduíches e refeições rápidas, todos nós já sabemos, não são a melhor forma de se alimentar. Então sempre que puder, evite-os. Dê preferência ao consumo de carnes magras, verduras e legumes cozidos no vapor, frutas que não sejam ácidas (como banana e mamão), arroz, macarrão, batata cozida, iogurtes, chás de ervas.

4. Osteoporose
A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se pela diminuição da massa óssea desenvolvendo ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade sujeito a fraturas. As mulheres estão, por natureza, mais propensas a vir a sofrer de osteoporose. O risco aumenta na situação pós-menopausa e nos indivíduos sedentários, com alimentação pobre em cálcio, excesso de álcool, café e fumo.

Uma boa alimentação, com calorias adequadas e nutrientes apropriados, é necessária para o bom desenvolvimento de todos os tecidos, inclusive o ósseo. Uma alimentação equilibrada, contendo quantidades suficientes de cálcio, garante uma melhoria na qualidade de vida do individuo e é essencial no tratamento da osteoporose. A fonte de ingestão de cálcio deve, sempre que possível, ser natural, em vez da forma de suplemento medicamentoso. Através de boas fontes alimentares, garante-se além do cálcio os outros elementos que auxiliam em sua absorção.

A principal fonte de cálcio na dieta é o leite e seus derivados contendo, preferencialmente, baixo teor de gordura; entretanto alguns vegetais como espinafre, agrião, brócolis e couve-manteiga são também ricos em cálcio ,. Para que o cálcio seja absorvido adequadamente, nosso organismo precisa de quantidades suficientes de vitamina D. As principais fontes de vitamina D são o próprio leite e produtos lácteos enriquecidos com vitamina D; sardinha, arenque, salmão e atum. A breve exposição diária ao sol também favorece a síntese de vitamina D. Pratique exercícios regularmente. A atividade física estimula os osteoblastos a absorverem mais cálcio .

Ela lembra ainda que o excesso de sal, cafeína, açúcar, gorduras e cigarro aumentam o risco de osteoporose. Evite o consumo de bebidas como (café, álcool, refrigerante, chás mate e preto) em excesso, pois elas diminuem a biodisponibilidade de absorção do cálcio.

5. Hipertensão
A pressão sangüínea é a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos sangüíneos no momento em que o coração bombeia o sangue para o corpo todo. A pressão alta, também chamada de hipertensão, é perigosa porque aumenta a tensão nos vasos sangüíneos fazendo o coração trabalhar mais, o que contribui para o aumento de acidentes cardiovasculares e outras doenças.

Alguns hábitos alimentares podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver hipertensão arterial, como o consumo excessivo de sal e de bebidas alcoólicas. Outros fatores como a obesidade e o sedentarismo também estão relacionados com o aumento da pressão arterial.

A pressão arterial pode ser controlada por meio de uma alimentação adequada, diminuindo-se a quantidade de sal empregada no preparo dos alimentos, pela prática de exercícios moderados, pela diminuição de peso e também com o consumo de remédios ministrados por médicos , afirma a nutricionista.



Alimentos industrializados, com grande quantidade de conservantes e sódio, devem ser evitados, como embutidos, macarrão instantâneo, alimentos congelados e salgadinhos. Use o mínimo de sal no preparo dos alimentos, substituindo-o por temperos naturais como alho, salsinha, cebola, orégano, limão ou manjericão. Evite o consumo de temperos industrializados como ketchup, mostarda, molho shoyu e caldos concentrados.

O importante é manter uma alimentação balanceada com baixo teor de sal, incluindo verduras, legumes e frutas na dieta. A dieta do hipertenso também deve conter baixo teor de gordura, principalmente as saturadas e com baixo teor de colesterol. É extremamente importante também que as pessoas com hipertensão reduzam a quantidade de sal na elaboração de refeições e retirem o saleiro da mesa , indica Karina. Prefira também alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados; peixes e aves preparadas sem pele; produtos lácteos desnatados.

6. Diabetes
É uma disfunção do metabolismo decorrente da falta de insulina ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente o seu papel. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas que ajuda a glicose presente no sangue a entrar na célula para que assim ela possa fornecer energia ao nosso corpo .

Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. Dessa maneira, acontece o acúmulo de glicose no sangue .

Existem dois tipos de diabetes, tipo 1 e tipo 2. O tipo 1 surge quando o corpo deixa de produzir insulina ou produz em uma quantidade muito pequena. Quando isso acontece, é necessário tomar insulina, ter um acompanhamento médico e uma alimentação adaptada , diz a nutricionista. Já o diabetes tipo 2 provoca resistência a insulina, ou seja, as células passam a não responder mais a ação da insulina. Neste caso, é possível prevenir com uma alimentação adequada.

Segundo a especialista, uma alimentação com quantidades excessivas de carboidratos simples, como doces, açúcares, refrigerantes e farinhas pode aumentar o risco de uma pessoa vir a ter diabetes, principalmente se já tiver uma predisposição genética.

O ideal nesses casos é fracionar a alimentação em ao menos seis refeições ao dia, para que sejam evitados os longos períodos de jejum. O consumo de carboidratos de cadeias simples (mel, açúcar refinado, açúcar mascavo, melado, doces em geral, refrigerantes tradicionais e bebidas alcoólicas) deve ser evitado para que a absorção da glicose seja mais lenta. Dê preferência aos alimentos que possuam carboidratos complexos.

Uma alimentação adequada, ou seja, rica em carboidratos complexos e com baixos teores de gordura de origem animal associada a exercício físico e um estilo de vida adequado melhoram consideravelmente a saúde de quem possui predisposição a ter a doença. Os carboidratos complexos estão presentes nas verduras, legumes, cereais integrais como aveia e outros alimentos integrais (pães integrais, massas integrais, arroz integral).

7. Anemia
A hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos. A redução na quantidade dessa proteína causa a anemia, que é caracterizada por prejudicar o transporte de oxigênio para os tecidos. Existem vários tipos de anemia, porém a mais comum é a decorrente de deficiência de ferro. O ferro é uma parte essencial da hemoglobina, e baixos níveis desse mineral resultam em incorporação diminuída dessa proteína em nosso organismo, explica a nutricionista.

As carnes (carne bovina, de frango, de porco e de peixe) possuem uma grande quantidade de ferro, muito bem absorvido pelo nosso organismo. Outros alimentos como o feijão, a soja, a lentilha e o grão de bico também possuem grande quantidade de ferro em sua composição, porém o ferro desses alimentos não é muito bem absorvido em nosso organismo , diz Karina. Para melhorar a absorção do ferro desses alimentos recomenda-se o consumo de alimentos fontes de vitamina C, como por exemplo, a laranja, o limão, o morango ou a acerola.










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ALIMENTOS TERMOGÊNICO










Esses alimentos são aqueles capazes de acelerar o metabolismo, já que sua ingestão constante permite que nosso organismo trabalhe em um ritmo mais acelerado, gastando mais energia do que o habitual. 
No fim das contas, essas calorias gastas a mais podem significar quilos a menos na balança.


Muitos alimentos são conhecidos por seus efeitos termogênicos, sendo os principais: pimenta vermelha, gengibre, chá verde/branco, vinagre de maçã, café, cacau e guaraná em pó, entre outros.
Existem diversos mecanismos pelos quais os termogênicos podem auxiliar na perda de peso. Alguns deles atuam no Sistema Nervoso Central, estimulando o estado de alerta e concentração, retardando a fadiga muscular e aumentando a disposição para os exercícios físicos. Outros atuam diretamente nos adipócitos, as células que armazenam gordura, potencializando a quebra das gorduras durante o exercício.


Esses alimentos, no entanto, não devem ser encarados como milagrosos. A simples inclusão de algum desses alimentos na dieta não garante a perda de peso. Eles podem atuar como adjuvantes do tratamento, mas desde que associados a um programa de re-educação alimentar e atividade física. Essa ação termogênica também depende de uma dose mínima e da frequência de consumo.
 Não espere, portanto, que ao consumir alguns desses alimentos esporadicamente os resultados apareçam. Para que façam efeito, esses alimentos devem fazer parte de uma rotina alimentar diária.
Outro fator importante a ser mencionado é que nem todos os alimentos popularmente conhecidos como termogênicos possuem ação cientificamente comprovada. 
Muitos deles ainda não possuem seu mecanismo de ação desvendado e alguns só apresentam efeitos em doses elevadas, quando administrados na forma de suplementos.
O gengibre, por outro lado, pode aumentar a pressão arterial. Indivíduos com problemas cardíacos e hipertensos, portanto, devem ter cuidados redobrados ao incluir esses alimentos na dieta.
O ideal é introduzir esses alimentos com o acompanhamento e orientação de um profissional capacitado, que determinará qual o alimento termogênico mais indicado, as quantidades a serem ingeridas e os horários mais adequados, de acordo com as características de cada indivíduo.