sábado, 17 de setembro de 2011

Alimentos que fazem bem ao cérebro





Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro, e por que eles são importantes para estar no prato.

Aveia - Traz energia para o cérebro, é fonte de vitaminas do complexo B que auxiliam na regulação da transmissão de informações entre os neurônios.

Azeite de sacha inchi, linhaça, óleo de peixe - Fontes de ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes). 
Brócolis e espinafre - Excelentes fontes de ácido fólico, responsável pela formação do sistema nervoso dos bebês. Além disso, contribui para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.

Cacau - Rico em flavonóides que protegem a parede dos vasos sangüíneos e garantem um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.

Chá verde - As catequinas, presentes neste chá, possuem ação neuroprotetora, diminuem danos neurológicos e a perda de memória associada.

Clorofila - Fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.

Cúrcuma - Possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.  
Lecitina de soja - Fonte de colina, contribui para a neurogênese, que é a formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória. O consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.

Oleaginosas (nozes e amêndoas) - Contém grandes quantidades de ácidos graxos insaturados, que garantem um bom funcionamento cerebral, já que compõem a membrana das células nervosas e potencializam a transmissão de mensagens entre elas.

Suco de uva, suco de cranberry, amora e açaí
- Fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.

Lembre-se de alimentar o seu cérebro: um cardápio variado e bem colorido é fundamental!

ENTENDENDO DE COLESTEROL

O colesterol faz parte da membrana das células, está envolvido na síntese de hormônios e da bile. Por isso, é normal ter colesterol. Entretanto, quando a quantidade no sangue está elevada, passa a ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como, por exemplo, angina, ataque cardíaco, derrame, aterosclerose. Ser um fator de risco não significa que quem está com colesterol alto vai ter algum problema nas artérias ou no coração, mas a probabilidade de isso vir a ocorrer aumenta. Assim, é necessário mudar alguns aspectos relacionados ao estilo de vida para que os níveis de colesterol no sangue diminuam.

De onde vem o colesterol do sangue? O colesterol encontrado no sangue vem de duas fontes.

A primeira fonte é o colesterol produzido no fígado. Cerca de 75% do colesterol encontrado no sangue tem como origem o fígado.



A segunda fonte é o alimento. O colesterol é uma gordura encontrada somente nos alimentos de origem animal. Portanto, alimentos de origem vegetal não apresentam colesterol, mesmo que sejam óleos (de soja, milho, canola, girassol, azeite) ou cremes vegetais. Os outros 25% restante do colesterol sangüíneo são obtidos dos alimentos.

O que é colesterol bom e colesterol ruim?O colesterol não percorre o nosso sangue sozinho, pois por ser uma gordura, não é solúvel no sangue. Ele sempre está acompanhado das chamadas lipoproteínas, entre as principais, as que chamamos de colesterol ruim e colesterol bom.

- LDL-colesterol: chamada também de colesterol ruim. Ela transporta cerca de 70% do colesterol encontrado no sangue. Devido à suas características, a LDL-colesterol em excesso se deposita na parede dos vasos sanguíneos, formando placas de gorduras. Essas placas impedem a passagem de sangue e modificam as paredes dos vasos, levando ao desenvolvimento das doenças coronarianas. Por isso, o desejado é que essa lipoproteína esteja presente em pequenas quantidades no sangue. O nível de LDL-colesterol sangüíneo tido como ótimo é menor do que 100 mg/dL.

- HDL-colesterol: é o conhecido colesterol bom. A fama vem da sua função de retirar o colesterol ligado à LDL do sangue e levá-lo ao fígado para ser metabolizado. A HDL faz uma faxina, retirando o que é ruim do sangue. Por isso, quanto maior o nível de HDL no sangue, melhor. Nível elevado de colesterol bom é um fator de proteção e, por isso, não está relacionado com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. É desejado taxa de HDL-colesterol maior ou igual a 60 mg/dL.

Triglicérides: mais uma gordura que merece destaque:
Os triglicérides são um tipo de gordura que estão relacionados com o aumento do colesterol ruim (LDL-colesterol). Por isso, muitas pessoas que estão com a taxa de triglicérides elevada, também possuem taxa de colesterol alta.

O excesso de triglicérides no sangue, normalmente, é acompanhado de sobrepeso ou obesidade, vida sedentária, alta ingestão de bebidas alcoólicas e uma alimentação rica em carboidratos. O excesso de calorias, álcool e açúcar no sangue são convertidos em triglicérides. Por isso, uma dieta controlada em carboidratos, restrita em gorduras ruins, o combate ao excesso de peso e aumento da atividade física devem ser incentivados. A taxa de triglicérides normal no sangue é a quantidade menor do que 150 mg/dL.

O que pode ser feito?
Alguns fatores relacionados com o colesterol elevado são totalmente modificáveis. São eles:
- Alimentação
- Peso corporal: quem está com sobrepeso ou obesidade deve fazer uma alimentação com restrição de calorias para atingir o peso adequado.


- Atividade física: combate do sedentarismo. O aumento da atividade física, além de estar relacionado com a diminuição do colesterol ruim (LDL-colesterol), também ajuda no controle do peso.

Como deve ser a alimentação?A principal característica da alimentação de quem está com o colesterol elevado é:
- Colesterol: deve estar presente na quantidade menor a 300 mg por dia. Se há a presença de histórico de doença cardiovascular, esse valor desce para 200 mg por dia.
- Gorduras saturadas: deve estar presente na quantidade máxima de 7% do valor calórico da alimentação.
- Gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas: deve compor 20% do valor calórico da dieta.
- Fibras: 25 a 30 gramas por dia

Colocando em prática, isso significa:
- Evite alimentos ricos em gordura animal. Eles são as principais fontes de gordura saturada e colesterol. Por isso, evite carnes gordas rica em gorduras visíveis e descarte a pele dos frangos.
- Prefira peixe e carnes magras.
- Restrinja a mortadela, o salame, o presunto, lingüiça, salsicha.
- Dê preferência aos leites desnatados. Um copo (200 mL) de leite integral apresenta 18 mg de colesterol. A mesma quantidade de leite desnatado contém 6 mg.
- Derivados de leite: iogurtes sempre os light, diet ou desnatados. Os queijos com menor quantidade de gordura e colesterol são a ricota e o cottage. Há no mercado queijos frescal light que também podem ser utilizados.
- Evite os queijos ricos em gorduras como o prato, mussarela, parmesão, catupiry, gorgonzola.
- Há alimentos que escondem a gordura saturada e o colesterol: Bolos, sorvetes, tortas e doces, normalmente, contêm manteiga, o mesmo ocorre com o creme vegetal, leite integral, leite condensado, creme de leite e gema de ovo. Portanto, devem ser evitados.
- Evite as frituras. Os óleos vegetais não apresentam colesterol. As frituras apresentam elavada quantidade calórica e quem precisa controlar o peso deve evitá-las.
- Frutas: pelo menos, duas vezes ao dia.
- Legumes e verduras: todos os dias devem ser ingeridas.
- Dê preferência aos cereais integrais (arroz, aveia, trigo, pão). Evite os refinados.

Como tratar?Mudanças na alimentação, controle do peso e combate ao sedentarismo são suficientes para que o colesterol volte aos níveis normais ou desejados para a maioria das pessoas que apresentam taxas elevadas. Entretanto, algumas pessoas podem ter a necessidade do uso de medicação. Somente o médico de confiança é capaz de avaliar a necessidade do medicamento, qual deve ser utilizado e a dose adequada.

Abaixo, verifique os valores das taxas sangüíneas de colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicérides.

Taxa sangüínea de colesterol total Desejada: menor de 200 mg/dL
Limite: de 200 a 239 mg/dL
Elevado: 240 mg/dL ou mais

Taxa de LDL-colesterol (colesterol ruim)
Ótimo: menor do que 100 mg/dL
Próximo do ótimo: de 100 a 129 mg/dL
Limite: de 130 a 159 mg/dL
Alto: de 160 a 189 mg/dL
Muito alto: 190 mg/dL ou mais

Taxa de HDL-colesterol
Desejável: 60 mg/dL ou mais

Taxa de triglicérides
Normal: menor de 150 mg/dL
Limite: 150 a 199 mg/dL
Alto: 200 a 499 mg/dL
Muito alto: 500 mg/dL ou mais 

Aprenda a fazer um sanduíche saudável


pão integral - foto Getty Images


Escolha o carboidrato ideal

A escolha do pão do sanduíche causa confusão. São diversas as opções do mercado. Existem os pães de linhaça, cevada, grãos variados, aveia, cenoura e também o preto e o integral. Essas são as opções menos calóricas e mais nutritivas para você optar.

Evite: os pães brancos em geral, pois a receita deles contém açúcar que eleva os níveis de glicose no sangue rapidamente. Além disso, esses pães não geram saciedade tanto quanto os integrais e de grãos, ricos em fibras.

atum - foto Getty Images
Prefira a proteína magra!
Sanduíches com atum light são uma das melhores opções. O peito de frango grelhado (sem a pele!) vem em seguida. Depois, rosbife e carne bovina ou suína. Evite: os embutidos em geral, como presuntos e salames. Eles têm muitas calorias, gordura e uma quantidade de sódio considerável que causa a sensação de estufamento, pois o sal retém líquidos.  

queijo cottage - foto Getty ImagesE o queijo, é permitido?Os queijos menos calóricos são a ricota e o cottage. É importante tomar cuidado com o queijo de minas (branco), opte pela versão light. A mussarela de búfala também pode prejudicar a perda de peso. "Os queijos amarelos como parmesão, prato, mussarela, cheddar são os mais comuns e que contém maior quantidade de gorduras e, consequentemente, de calorias".
Dica: A palavra-chave na hora de rechear o seu sanduíche é "moderação". Se você não quiser trocar o seu queijo preferido por uma versão menos calórica e gordurosa, lembre-se de usar uma pequena quantidade só para matar o desejo.

sanduíche - foto Getty ImagesA cilada do sanduíche "natural" Muitos sanduíches que se autodenominam "naturais" contém uma significativa quantidade de molho, na maioria das vezes, feitos com maionese e muita gordura. "Hoje já existem diversos molhos prontos disponíveis para consumo. É importante o consumidor ler o rótulo e compará-lo com outros molhos, verificando a quantidade de gorduras e calorias do produto e, assim, poder fazer a melhor opção.

Molhos à base de iogurtes e com ervas são os mais indicados." Dê preferência aos molhos feitos em casa com ingredientes mais saudáveis. Por mais "light" que seja o molho de supermercado, muitas vezes contêm conservantes que não são tão saudáveis e deveriam ser evitados.


sanduíche - foto Getty Images
Abuse da saladinha!
A melhor estratégia para deixar um sanduíche mais gostoso, nutritivo e menos calórico é investindo na saladinha. Folha verdes como alface, rúcula, acelga, espinafre e legumes, como tomate, cenoura, beterraba, pimentão e palmito, preenchem seu sanduíche, dando um aspecto robusto ao lanche e, ao mesmo tempo, promovem uma maior saciedade. 

Só de vez em quando!É só ver um sanduíche com aparência mais leve que muita gente não pensa duas vezes em substituir uma refeição pelo lanche prático na esperança de estar fazendo uma troca saudável. De acordo com a nutricionista não é indicada a substituição de uma refeição tradicional por um sanduíche. Não há problemas em fazer isso uma vez ou outra, mas tornar a medida um hábito é prejudicial.