quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

DISBIOSE INTESTINAL

O desequilibrio dessa “flora microbiana” é chamado de Disbiose Intestinal.

Situações como alimentação inadequada, stress, envelhecimento, uso indiscriminado de alguns medicamentos, propiciam o quadro de disbiose intestinal. A presença de sinais e sintomas como alterações do ritmo intestinal, flatulência, eructações, acne, fadiga, falta de concentração e depressão sugerem o desequilíbrio da microbiota intestinal.

A prevenção e o tratamento nutricional tem o objetivo de manter o equilíbrio do organismo como um todo e consiste em reeducação alimentar. De forma geral deve-se evitar o alto consumo de alimentos como leite e derivados, carne vermelha, ovos, açúcar branco e alimentos processados. A alimentação deve consistir de alimentos que possuem FOS (frutooligossacarídeos), como cenoura crua, alho-poró, além de frutas e cereais.  Os FOS estimulam seletivamente o crescimento de bactérias benéficas reduzindo as bactérias patogênicas do trato gastrintestinal. A utilização de probióticos (microorganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios a saúde) como leites fermentados e iogurtes especiais, também devem ser usados no tratamento. Os probióticos estimulam a multiplicação de bactérias benéficas reforçando os mecanismos naturais de defesa do organismo. As principais bactérias empregadas nos probióticos são as pertencentes aos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium. 

Alguns dos principais benefícios dos probióticos: controle da microbiota intestinal, estimulação do sistema imune, alívio da constipação, aumento da absorção de minerais e produção de vitaminas.

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